Há muitos nomes famosos na história humana; mas muitos deles estão conectados com atos que não trouxeram bênção alguma sobre a humanidade. Abençoar e ser abençoado é o tipo mais nobre de fama; e ainda assim quão poucos têm pensado que valha a pena buscá-la! Muitos nomes no rol da fama foram escritos lá com um dedo mergulhado em sangue. Pareceria como se os homens amassem mais aqueles que mataram mais deles. Eles chamam de maiores aqueles que foram os maiores assassinos. Fazem suas maiores iluminações sobre massacres de seus semelhantes, chamando-os vitórias. Para ser colocado no alto de uma coluna, ou representado por uma estátua pública, ou ter poetas cantando vosso nome, parece ser necessário empunhar a espada, e cortar e matar vossos semelhantes. Não é muito tristemente verdade que quando os homens foram amaldiçoados por um de seus líderes, daí em diante o chamam grande? Ó miséria, que o assassinato em massa deveria ser o método mais curto de se tornar ilustre!
Há um nome que durará quando todos os outros tiverem morrido; e esse nome está conectado com bênção, e apenas com bênção. Jesus Cristo veio ao mundo com o propósito de abençoar os homens. Os homens, como raça, encontram nele uma bênção ampla como o mundo. Enquanto esteve aqui ele abençoou, e não amaldiçoou. Tudo ao seu redor, tanto por discurso, e ato, e olhar, e pensamento, ele foi uma bênção encarnada. Todos os que vieram a ele, a menos que voluntariamente o rejeitaram, obtiveram bênçãos de suas mãos. O lar de sua infância, os amigos de sua juventude, os companheiros de sua idade adulta, ele abençoou sem reservas. Para abençoar os homens, ele trabalhou. Para abençoar os homens, ele se separou de tudo, e se tornou pobre. Para abençoar os homens, finalmente ele morreu. Aquelas mãos estendidas na cruz estão abertas em bênção, e estão pregadas ali como se permanecessem estendidas até que o mundo todo seja abençoado. A ressurreição de nosso Senhor dos mortos traz bênçãos à humanidade. Redenção da sepultura, e vida eterna, ele ganhou para nós. Ele esperou na terra por um tempo, até que ascendeu, abençoando os homens conforme subia. Sua última atitude sob os céus foi a de pronunciar uma bênção sobre seus discípulos. Ele foi para a glória; mas não cessou de abençoar nossa raça. O Espírito Santo veio entre nós logo após a ascensão, porque Jesus havia recebido dons para os homens; sim, para os rebeldes também. As maravilhosas bênçãos que estão compreendidas na obra, pessoa, e ofícios do Espírito Santo — todas essas vêm a nós através de Jesus Cristo, o sempre abençoado e sempre abençoando. Ainda ele ama abençoar. Permanecendo no leme de todos os assuntos, ele guia o timão da Providência com vistas à bênção de seus escolhidos. Ele gasta seu tempo ainda fazendo intercessão pelos transgressores, para que a bênção de Deus possa repousar sobre eles; enquanto seu Espírito, que é seu Vice-regente aqui embaixo, está sempre ocupado abençoando os filhos dos homens. Nosso Senhor Jesus virá em breve uma segunda vez, e naquela hora gloriosa, embora sua mão esquerda deva distribuir justiça, ainda sua mão direita derramará bênção. Seu fim principal e propósito em sua vinda será que ele possa largamente abençoar aqueles corações amorosos que vigiam por sua aparição. Cristo é toda bênção. Quando escrevestes seu nome, apontastes para a fonte da qual todas as bênçãos fluem; nomeaste aquele Sol da justiça a cujos raios devemos toda boa e perfeita dádiva. Desde o princípio, através de toda a eternidade, o Senhor Jesus abençoa os homens.
Proponho, neste momento, se o Senhor me ajudar, falar muito simplesmente sobre a plenitude de bênção que vem de nosso Mestre e Senhor. Primeiro dizendo, caros amigos, que nós mesmos somos provas vivas da declaração de que os homens serão abençoados nele; então, desejando dizer, em segundo lugar, que temos visto que é verdade em outros também; e, terceiro, expressando nossa convicção de que será verdade, na maior escala, com as nações: "Todas as nações serão abençoadas nele," e portanto o chamarão de abençoado.
Vós e eu não pretendemos ser grandes sábios, filósofos famosos, ou doutos teólogos; mas sentimos quando um alfinete nos espeta, ou quando um cão nos morde. Temos senso suficiente para saber quando uma coisa tem gosto bom ou ruim ao comer. Conhecemos giz do queijo, como diz o provérbio. Sabemos algo sobre nossas próprias necessidades; e também sabemos quando conseguimos essas necessidades supridas. Não dominamos o extraordinário, mas no comum nos sentimos em casa. Um homem não é pior testemunha no tribunal porque não conhece todos os termos técnicos usados na ciência. Um juiz nunca fica mais satisfeito do que quando vê na caixa de testemunhas algum sujeito simples, direto e honesto, que confessará a verdade. Falaremos a verdade neste momento, tanto quanto a conhecemos, quer ofendamos ou agrademos. Todo homem deve falar como encontra; e falaremos concernente a Jesus Cristo como o temos encontrado. Tentarei, se puder, ser porta-voz para todos os presentes que são crentes em Cristo, e peço uma audiência paciente.
Testemunhamos que temos sido abençoados nele. Quanto, quão profundamente, quão longamente, e de quantas maneiras temos sido abençoados nele, não empreenderei dizer; mas isto direi muito enfaticamente, para muitos de vós agora presentes, cujas vidas e histórias conheço quase como conheço a minha própria, temos na verdade, além de toda questão, sido abençoados em Jesus no mais alto grau, e disto estamos certos. Cremos e a fé agarra a primeira bênção — que recebemos uma grande bênção em Cristo pela remoção de uma maldição que de outra forma deveria ter repousado sobre nós. Aquela maldição nos ensombrava uma vez, pois está escrito: "Maldito todo aquele que não permanece em todas as coisas que estão escritas no Livro da Lei para fazê-las." Não pudemos guardar a lei: não a guardamos: desistimos de toda esperança de guardá-la. Portanto, a nuvem escura de trovão daquela tremenda sentença pairava sobre nós, e ouvimos a voz da justiça falando dela, como uma salva da terrível artilharia de Deus no dia da tempestade. O trovão da maldição rolava pesadamente sobre nossas cabeças e corações. Como alguns de nós nos encolhemos e trememos! Nunca poderemos esquecer o horror de nossa alma sob a apreensão próxima da ira divina. Ser amaldiçoado por Deus significava todas as misérias em uma. Alguns de nós foram trazidos muito baixo de fato pelo franzir de uma consciência culpada. Desistimos mesmo do sonho da esperança. Pensávamos estar efetiva, final e eternamente condenados; e assim de fato teríamos achado, se não houvesse um Intercessor divino. Mas agora aquela maldição é tirada de nós, e não tememos seu retorno, pois ele foi feito maldição por nós, de cujo nome estamos falando agora — mesmo ele "que não conheceu pecado, mas foi feito pecado por nós, para que fôssemos feitos justiça de Deus nele." Nenhuma maldição agora permanece: apenas a bênção habita. Aleluia! Se nosso Senhor não tivesse feito nada mais por nós senão rolar para longe a maldição, teria nos abençoado infinitamente, e o abençoaríamos para sempre. Se não tivesse realizado nada senão levar nosso pecado para o deserto — como o bode emissário de antigamente levava a iniquidade de Israel — teria feito o suficiente para colocar nossas línguas para sempre o louvando. Ele levantou do mundo o peso da maldição eterna; portanto, deixai que todos os sinos de nossas cidades toquem sua honra, e todas as vozes das aldeias cantem seu louvor. Ó vós estrelas de luz, brilhai para sua glória; pois ele é abençoado além de toda medida terrena! Deixai que nossos corações gratos em silêncio signifiquem e meditem seu louvor.
O negativo sendo removido, tivemos uma experiência positiva real de bênção, pois Deus nos abençoou em Cristo Jesus, e sabemos que nenhuns são mais abençoados do que nós. Agora não somos de modo algum os homens que costumávamos ser quanto aos nossos sentimentos interiores. Alguns anos atrás, sob a apreensão da ira divina, éramos infelizes e perturbados, de modo que não podíamos encontrar descanso; mas agora somos abençoados em Cristo tão grandemente que estamos em perfeita paz, e nossa alma largou sua âncora no porto do contentamento. Nossa alegria é geralmente tão grande quanto nossa tristeza costumava ser. Temíamos que nossa tristeza nos matasse: agora às vezes pensamos que nossa alegria é mais provável de fazê-lo, pois se torna tão intensa que às vezes mal podemos suportá-la, muito menos expressá-la. Como não podíamos obter descanso antes, assim agora, pela fé, sentimos como se nunca perdêssemos aquele descanso, pois estamos tão quietos de coração, tão calmos, tão estabelecidos, que cantamos: "Meu coração está firme, ó Deus; meu coração está firme!" Não porque as circunstâncias temporais sejam exatamente como gostaríamos que fossem, mas porque aprendemos a deixar de desejar, agora estamos mais que satisfeitos. Obtendo a bênção de Deus sobre tudo, aprendemos a estar contentes, e algo mais: nos alegramos em Deus através de nosso Senhor Jesus Cristo. Costumávamos nos irritar antes de conhecê-lo; mas seu amor acabou com isso. Pensávamos que podíamos fazer as coisas melhor do que Deus podia, e não gostávamos de sua maneira de administrar; mas ele nos ensinou a ser como crianças, satisfeitas com o que quer que nosso Pai proveja; e portanto alegremente declaramos: "Minha alma está como criança desmamada: não tenho nada para desejar. Não quero nada senão o que meu Pai se agrada em me dar." Tendo o doce amor de Deus, não daríamos um estalar de dedos por tudo que os príncipes chamam seu tesouro, ou tudo que os grandes homens consideram ser sua honra. Para nós que cremos, Cristo é precioso — tanto tesouro quanto honra em um: de fato, Cristo é tudo. É uma calma deliciosa de mente que o crente desfruta quando habita em Cristo. A fé humilde põe a alma na mão guardadora do Redentor, e a deixa ali no descanso de confiança inteira. A graça nos batiza na bem-aventurança. Mergulha-nos naquele mar de descanso eterno no qual esperamos para sempre banhar nossas almas cansadas. Sim, bendito seja seu nome, o Senhor Jesus fez a vida valer a pena viver! Não é mais "algo melhor não ser." Devemos falar bem da condição em que ele nos introduziu, desde que conhecemos seu nome. "Bem, João, velho amigo," disse um que encontrou um homem que havia se unido recentemente à igreja, "ouvi que desististe de todos os teus prazeres." "Não, não," disse João; "o fato está do outro lado. Acabei de encontrar todos os meus prazeres, e apenas desisti de minhas loucuras." Todo homem cristão pode confirmar essa maneira de colocar. Nós que cremos em Jesus não perdemos prazeres reais, mas ganhamos imensamente nessa direção. Se algo pecaminoso era um prazer para nós uma vez, não é mais agora: quando descobrimos que era mal, cessou de ser prazer, e o empurramos para longe sem pesar. Não perdemos nada pela conversão que valesse a pena guardar; mas o que ganhamos vindo a Cristo tem sido uma recompensa inconcebível para nós. Não é assim, irmãos? Não somos abençoados em Cristo?
Ora, há alguns de nós que, se fôssemos perguntados para dizer que bênçãos recebemos de Cristo, mal saberíamos onde começar, e quando uma vez tivéssemos começado, nunca pararíamos a menos que fosse por pura falta de tempo ou força. Irmãos, alguns de nós devemos tudo que temos à influência do Senhor Jesus. Desde nosso nascimento e infância fomos devedores ao Senhor Jesus Cristo. Alguns de nós agora presentes tivemos a grande felicidade de brotar de pais piedosos: antes de conhecermos o significado da linguagem, aquele nome docemente suave de Jesus Cristo foi cantado em nossos ouvidos. A bondade que recebemos em nossos primeiros dias foi muito dela devida ao "Gentil Jesus," de quem nossas mães nos ensinaram a cantar. Ele encontrou para nós as primeiras faixas de amor, e vigiou sobre nosso primeiro sono. Ah! aquelas crianças pobres das ruas de trás — crianças que são treinadas na infâmia e blasfêmia, quão triste seu começo na vida! Mas alguns de nós tivemos grandes vantagens, que nos foram concedidas da graça soberana por sua cara mão perfurada. Bendizemos o Senhor que salvou nossos pais, e, através de salvá-los, enviou à nossa infância trêmula uma mina e uma casa da moeda de bênção.
Em nossa infância que se abria começamos a entender por nós mesmos a influência amorosa de uma mãe afetuosa e ansiosa, e então chuvas douradas de graça caíram sobre nós do amor de Jesus. Recordamos, alguns de nós, aquelas horas no Sabbath, quando a mãe falaria conosco de coisas celestiais; com lágrimas em seus olhos persuadindo seu menino a dar seu coração a Jesus cedo, e não deixar que seus primeiros dias fossem gastos em pecado. Lembramos de um pai sábio e prudente, cujo exemplo e instrução tudo ia do mesmo jeito. Os confortos de nosso lar — e eram muitos — devíamos todos a Jesus, pois seu amor fez nossos pais o que eram, e criou uma atmosfera santa e feliz ao nosso redor. Ele poderia ter deixado nosso pai frequentar o covil do bêbado, e poderia ter sofrido nossa mãe ser o que muitas mães são, indignas do nome, e então nossa infância teria sido miséria absoluta, e nosso lar o berçário do vício. Educação no crime poderia ter sido nossa: poderíamos ter sido tutorados para a forca. Desde então, tivemos de nos arranjar sozinhos, e deixamos o teto paterno; mas eu, por um, tenho estado lançando meus pensamentos para trás, para ver se podia lembrar de alguma coisa boa que tenho que não devo ao Senhor Jesus Cristo. Não sei que tenho algo que não posso distintamente rastrear a ele e sua influência. Tenho muitos amigos cristãos — amigos muito valiosos os acho: mas minha associação com eles começou na casa de Deus; e a amizade entre nós foi cimentada pelo serviço comum rendido ao nosso abençoado Mestre. Muitos de vós dificilmente teriam tido um amigo no mundo se não fosse que Jesus vos introduziu aos seus discípulos, e eles têm sido os melhores amigos que já tivestes, ou jamais tereis. Costumáveis conhecer certos bons sujeitos que se chamavam vossos amigos, e enquanto tínheis um xelim para vos abençoar, eles se grudavam a vós para ter seis pence dele. Conheceis o estilo de sua amizade, e agora deveis ter sérias dúvidas quanto ao seu valor. Bem, eles vos deixaram quando vos tornastes cristãos, e sua partida tem sido uma perda muito lucrativa para vós. Quando se retiraram completamente, achastes que sua remoção foi para vosso bem, se não para o próprio deles. Mas aqueles amigos que fizestes em Cristo têm sido realmente úteis a vós. Têm simpatizado profundamente convosco, e tanto quanto puderam vos ajudaram. Muitos têm sido carregados através de provações afiadas pela ajuda de mãos cristãs. Mas, o que quer que tenhais a dizer sobre o ponto, sou pessoalmente um devedor, por cima das orelhas, ao meu Salvador. O que há — repito a pergunta — que não devo a Jesus? Estou novamente e novamente pensando, e pensando, e pensando; mas se algo que chamo meu vale a pena ter, devo rastreá-lo a ele. E não sois vós, caros amigos, muitos de vós, compelidos a dizer o mesmo? Entre as melhores coisas que tendes estão vossos Sabbaths; mas eles são seus dias — seus dias de ressurreição. Vossa Bíblia, também, é um tesouro inestimável; mas aquele é seu Testamento — seu legado de amor. O trono da graça é um armazém de riqueza; mas ele é aquele trono da graça, e seu próprio sangue está aspergido sobre ele. Não tendes nada, caro amigo, que não devais a Jesus, a fonte da salvação. Sois abençoados nele.
Poderia distinguir outra classe de pessoas, que, de um ponto de vista bem diferente, seriam compelidas a dizer que elas, também, têm sido abençoadas em Cristo. Começaram de outra maneira, e estavam numa estrada que levava à morte, mas foram resgatadas. Alguns de vós começaram a vida no meio de uma família inteiramente mundana. Havia bondade — bondade paternal no lar, mas era imprudente. Abundância de gozo temporal era sempre suprida, mas havia um reconhecimento muito escasso de algo como religião; e, de fato, nenhum conhecimento qualquer de piedade pessoal. É pouco espanto que pessoas jovens, que são treinadas de uma maneira ímpia, e permitidas fazer muito como querem, devam mergulhar neste pecado, e naquele. Que alguns jovens sejam salvos é um milagre especial, pois suas circunstâncias fazem sua ruína quase inevitável. Estou me dirigindo a alguns de meus irmãos cristãos, que se lembram do que era a liberdade para pecar, e como se aproveitaram dela. Tomaram grande licença para se destruírem sob a presença de ver o mundo, e nunca ficavam contentes exceto quando estavam gratificando suas paixões, e obedecendo aos comandos do diabo. Em sua salvação têm sido abençoados de fato.
Mas vós também que não fostes a grande extensão em pecado aberto, vós também tendes sido singelamente abençoados em Cristo por conversão graciosa e inconfundível. Ao receber o Senhor Jesus em vossa alma, que mudança foi feita! De que escravidão fostes resgatados! Para que nova vida fostes trazidos! Que novas cenas agora se abrem diante de vós! Que novas esperanças, que novas alegrias, que novas perspectivas, são todas vossas! Falo a alguns que mergulharam no pecado mais grosseiro, e ainda podem dizer: "Mas somos lavados, mas somos santificados"? Bendito seja o nome de nosso caro Mestre pela graça a tais indivíduos! Tais de fato são abençoados nele. Sei que estou me dirigindo àqueles que tiveram em seus primeiros dias o exemplo muito pior; que foram trazidos à casa de Deus do lugar onde está o trono de Satanás; que não podem, após anos de piedade, tirar de sua memória a recordação dos maus, depravados velhos tempos de sua juventude. Em vossa salvação Jesus operou um ato abençoado. Pudestes beber como outros bebiam. Pudestes cair em pecados de impureza como outros fizeram. Digamos muito pouco sobre esses males abertos. Não gosto de ouvir homens falarem sobre seus velhos pecados como se fossem aventuras: são uma vergonha e tristeza para todas as pessoas de mente correta. Vagamente os sugerimos para o louvor da glória de sua graça: pois grande graça foi no caso de alguns de nós. Oh, mas o dia em que primeiro conhecestes aquele caro nome; sentistes arrependimento derretendo vosso coração duro; sentistes esperança brotando em vosso espírito anteriormente insensível; começastes a ver que havia algo mais nobre e melhor para viver do que meramente gratificar paixões sensuais; que éreis um espírito imortal, e não destinados a engordar como os suínos, mas fostes criados para ser irmão dos anjos, e ser parente do próprio Deus — aquele foi um dia feliz — um dia escrito no céu, e tornado brilhante com a luz de sete dias! Quando Jesus mudou vossa natureza, e perdoou vossos pecados, e vos fez ser como ele mesmo, fostes de fato abençoados nele.
Quero que agora olheis para trás novamente. Não deveria vos cansar, mesmo que minha conversa pareça aborrecida e comum, porque relembrar o que Deus deu, e ser grato concernente a isso, deveria ser um passatempo doce para cada um de nós. Não é apenas um dever, mas uma recreação ser grato. Não conheço emoção alguma que possa dar maior alegria do que a de gratidão ao Altíssimo. Caros amigos, o Senhor nos abençoou grandemente no nome de Jesus em tempos de problema muito especial. Posso não ser capaz de descrever vossa provação pessoal, mas tomarei uma como espécime. Depressão de espíritos vem sobre o homem. Ele mal sabe como ou por quê, mas sua alma se derrete por causa da tristeza. Há, por trás de sua tristeza, provavelmente, alguma provação real: isto ele é muito apto a magnificar, e fazer mais do que precisa, e também esperar uma calamidade escura e terrível vir que não virá; mas ainda o pressentimento é uma provação tão real como se a catástrofe tivesse realmente ocorrido. A pobre criatura desanimada não pode suportar a si mesma, mas quase fica cansada da vida. Como o rei de Israel, que tinha tudo que o coração podia desejar — jardins, e palácios, e homens cantores, e mulheres cantoras — que tinha todos os apetrechos, tanto da loucura quanto da sabedoria, para fazê-lo feliz, ainda ele clama "Vaidade das vaidades; tudo é vaidade." Nada alegrará esta criança da tristeza: ele está abatido e desolado. Se já passastes por aquela experiência, tem sido um deleite muito grande para vós quando conseguistes ficar sozinhos, e pensastes em vosso Senhor Jesus, cujo amor eterno não pode cessar para convosco, cuja plenitude de graça não pode ser esgotada, cujo poder e fidelidade sempre vos servirão bem. Se, por uma espécie de resolução desesperada, vos lançastes sobre ele, para afundar ou nadar, para encontrar tudo nele, ou então não ter nada, vos levantastes um homem novo completamente. Sentistes: "Posso enfrentar o adversário; posso encontrar a provação; pois Jesus é meu." Desespero de espírito fugiu quando vos apoiastes duramente no Portador da Cruz. Tenho sido um dos habitadores de cavernas, e a escuridão me fechou, mas Jesus tem sido meu céu embaixo. Posso ter um grau de tristeza sobre mim, mas ainda confio no Senhor, e não tenho medo, pois o nome de Jesus me fez ser forte. Sim, os homens serão "abençoados nele" pela força que ele dá na hora da necessidade. Lembrai-vos da perda daquela cara criancinha. Quão abençoados fostes em Jesus quando ele veio e vos consolou! Lembrai-vos da morte de vosso pai, ou a perda de vosso marido, ou a morte do amigo terreno mais querido. Sim, então em tais tempos soubestes quão precioso Cristo podia ser, e quão abençoados éreis nele! Alguns de vós passaram pelos desertos da pobreza. Frequentemente fostes muito duramente pressionados; mas ainda, embora não possais dizer como, tivestes apenas o suficiente. Ainda estais vivos embora a morte parecesse certa. Fostes "abençoados nele," e assim sobrevivestes a cada tempestade. Alguns de vós tiveram pouco o suficiente de conforto terreno, e ainda não fostes infelizes. Às vezes admirei um cão por seu uso econômico de confortos. Quando foi um dia longo e chuvoso, o sol apenas espiou, e houve um raio de luz solar no chão: vi-o levantar-se e abanar sua cauda, e mudar seus aposentos para deitar-se onde estava o pouco de luz solar. É coisa boa ter justamente aquele estado de mente — nunca ir tristemente para a sombra, mas sempre alegremente aceitar a jarda quadrada de luz solar, e fazer o máximo dela. Há algo, afinal, pelo qual ser grato — algo pelo qual louvar o nome de Deus. E se o Senhor Jesus Cristo não nos tivesse ensinado nada mais senão isso — a prática de deitar onde quer que haja um traço de luz solar, e, melhor ainda, de sempre encontrar luz solar em seu caro nome — estou certo de que somos obrigados a dizer que temos sido "abençoados nele."
Bem, todo ano nos ensinará mais e mais completamente quão abençoados somos em Jesus; e virá um dia — o último de nossos dias terrenos — quando saberemos numa escala mais alta quão abençoados somos nele. Uma das cenas mais agradáveis que já vejo é o leito de morte de um bom cristão velho. Vi um há apenas poucos dias, que, desde que estive à sua cabeceira, entrou no descanso. Foi muito agradável conversar com ele sobre o que o Senhor havia feito. Estava pronto para falar bem do caro nome. Havia muita auto-depreciação, mas muito mais honra a Cristo por testemunho concernente ao apoio dado na hora da aflição e socorro no tempo da necessidade. Irmão, pensas que será difícil morrer. Podes não achar assim. Um, quando estava morrendo, disse: "É isto morrer? Ora, vale a pena passar por todos os problemas da vida, mesmo pelo bem da própria morte, se for assim, pois tenho tal gozo celestial como nunca podia ter imaginado." Alguns dos santos de Deus são muito desnecessariamente ansiosos sobre morrer. Conheci um para quem sempre foi um fardo, e ele foi para a cama uma noite, e nunca mais acordou — assim respondendo seus próprios medos, pois nem mesmo soube quando passou, mas morreu em seu sono. Ele se foi, foi, foi para o céu sem uma dor. Quando vedes como os crentes passam para estar com seu Senhor na glória, tendes um comentário sobre as palavras de meu texto — "Os homens serão abençoados nele."
Mas vedes-os? Seus espíritos ascenderam a Deus, seu Pai. Quão cheios de bem-aventurança estão! Desencarnados estão, mas não são destruídos. Seus pobres arcabouços terrenos ainda estão na sepultura, ainda seus espíritos libertados estão supremamente abençoados; pois estão "para sempre com o Senhor," e são abençoados nele. Esperai apenas um tempo muito pequeno, e a trombeta soará da boca do anjo: "Despertai, vós mortos, e vinde ao julgamento;" e então os homens serão abençoados nele, se de fato "nele." Quando os justos, restaurados aos seus corpos, devem, em sua humanidade perfeita, contemplá-lo face a face, e habitar com ele mundo sem fim, "os homens serão abençoados nele."
Não me sinto satisfeito com o estilo de meu discurso neste momento; mas nós que falamos a Palavra não somos de modo algum mestres de nós mesmos. Não posso subir à altura deste grande argumento; e não penso que, se tentasse cem vezes, jamais poderia me satisfazer quando falando sobre este tema mais divino. Meu Senhor é o Mestre mais abençoado que já um servo teve; e ele me abençoou pessoalmente tão inexprimivelmente que, se fosse dar meu testemunho com as línguas de oradores e anjos pelo espaço de um século, ainda deveria cessar da tarefa, e humildemente confessar — não vos disse a metade — nem posso vos dizer mesmo o dízimo de quão bom meu Bem-amado é para mim. Suspeito que vós sois a maioria de minha mente, e dizeis: "Nem podemos nós dizer também." Às vezes vos conto a história do que me aconteceu quando declarei, num sermão, que, no céu dos gratos, cantaria o mais alto de todos, porque devia mais à graça de Deus do que qualquer outra pessoa. Não o quis dizer de qualquer senso de superioridade, mas antes de inferioridade. Uma boa alma velha, quando desci as escadas do púlpito, comentou comigo: "Fizeste um grande erro em teu sermão." Respondi: "Sem dúvida fiz uma dúzia." "Não, mas," disse ela, "o grande erro foi este: disseste que devias mais a Deus do que qualquer outra pessoa, mas não deves nada parecido tanto quanto eu. Tive mais graça dele do que tu tiveste. Fui pecadora maior do que jamais foste. Cantarei o mais alto." Bem, bem, pensei, "não brigarei com ela; fará-me mais alegre encontrar-me superado." Achei que todos os cristãos eram muito da mesma mente. Irmãos, teremos isso resolvido quando chegarmos lá em cima. Mas louvareis a Deus, de fato, se o louvardes mais do que eu; e deveis ser devedores duplos ao meu Senhor se lhe devedes mais do que eu. Se sois mais indignos e mais não merecedores do que eu, deveis de fato ser indignos e não merecedores; e se sua rica, livre, soberana graça se exibiu mais completamente em vós do que em mim indigno, de fato transbordou todas as suas margens. Deixaremos a contenda amorosa por ora; mas quando todos os pássaros do Paraíso alcançarem seus ninhos acima, haverá uma competição de louvor adorador, e todos nós faremos nosso melhor para bendizer o nome do Senhor.
Nossa observação confirma nossa experiência. Se este fosse o tempo próprio, poderia narrar muitos casos — que também poderia confirmar produzindo os indivíduos — nos quais os homens foram notavelmente abençoados em Cristo. Que mudanças sociais temos visto naqueles que creram nele! Não têm sido as mesmas pessoas: em muitos aspectos são novos. Conheci pessoas em cujas casas visitei — bem, não poderíeis ter acreditado que o homem que se alojava na casa, onde foi primeiro encontrado, jamais poderia ter subido para ocupar um quarto numa casa parecida com aquela na qual veio a residir. O quarto no qual conversei com ele era um palácio para o buraco de cão no qual uma vez existiu. Houve uma mudança em sua habitação. Houve uma mudança em sua esposa. Dificilmente conheceríeis a mulher; ela é tão diferente da miserável desmazelada e escrava que o chamava "marido" com um suspiro e um escárnio. Ela está aqui agora, sentada com ele, e são felizes como anjos. Não os apontarei, mas são tão bons quanto qualquer de vós. Conhecemos o caso no qual, de trapos — trapos absolutos — a vinda de Cristo na alma levantou um homem para competência, e respeitabilidade, e posição. A piedade tem um ganho sobre ela — um ganho honesto, digno para a vida que agora é. Ensina aos homens hábitos de economia, e prudência, e temperança; e os livra da escravidão da embriaguez, e outros vícios, pelos quais a maior parte da pobreza é ocasionada. Vale a pena mencionar mesmo tais bênçãos como essas, como as criancinhas pobres sabem. Costumavam fugir quando o pai chegava, pois tinham medo dele; mas agora, em vez disso, estão observando o tempo quando seu trabalho está feito, para ir bamboleando pela rua para encontrar o querido pai, pelo luxo de ser trazidas para casa em seus braços. Nosso Senhor Jesus Cristo abençoou alguns homens e algumas mulheres a tal ponto que o próprio diabo não teria a impudência de dizer que não foi uma bênção. Mentiroso como Satanás é, não podia negar que a piedade trouxe luz solar onde não havia: a bênção tem sido muito distinta e manifesta para qualquer um negar.
Que mudança moral temos visto em alguns! Não podiam falar sem um juramento, mas o hábito de juras profanas terminou num minuto, e nunca foram tentados a isso desde então. Homens precipitados, de mau temperamento, que quebrariam os móveis da casa em sua paixão, tornaram-se gentis como cordeiros. Tais fúrias geralmente se tornam quietas, pacíficas, e sofredoras: a graça tem uma influência maravilhosa sobre o temperamento. Homens de paixões quentes, que costumavam dar uma palavra e um golpe — mas geralmente o golpe primeiro — agora se vigiam, e se guardam contra sua enfermidade! Tomam um pouco de tempo para pensar antes de deixar voar uma palavra dura ou dar um olhar afiado. A mudança que temos visto em alguns homens tem sido tão completa quanto aquela que poderia ter sido operada por aquele moinho fabuloso, no qual a lenda diz que punham homens velhos, e giravam a manivela, e os moíam jovens novamente. Verdadeiramente uma renovação muito maior é operada em mente e coração onde Jesus vem. Os homens são "abençoados nele."
Então, quanto à bênção mental. O que temos visto? Isto tenho visto: aqui está um caso de muitos. Um jovem, que havia caído em pecado, veio a mim em profundo desespero de mente. Estava tão desanimado que seu próprio rosto dava testemunho de sua miséria. Usava o aspecto de alguém que não podia viver muito mais como então estava. Havia tentado colocar o evangelho claramente diante dele no Sabbath anterior, mas me disse que não podia agarrá-lo, pois por seu pecado havia reduzido sua mente a tal estado que se sentia pouco melhor que um idiota. Não estava falando nonsense também, pois há vícios que destroem o intelecto. Disse-lhe que Jesus Cristo podia salvar idiotas — que mesmo se sua mente estivesse em medida prejudicada como resultado do pecado, ainda havia mente bastante deixada para ser alegrada com um senso de perdão, vendo que havia mais que suficiente para fazê-lo pesado com um senso de culpa. Encorajei aquele irmão da melhor forma que pude, mas não podia efetuar nada por meus próprios esforços. Logo o Senhor Jesus Cristo veio a ele, e ele é agora um cristão feliz, sério, alegre. Não há muito tempo enviou uma oferta de ação de graças a Deus por tê-lo levantado das profundezas nas quais havia caído. Espero que haja uma vida longa de utilidade real diante dele.
Não podemos mencionar um dízimo do que pessoalmente conhecemos. A eternidade abrirá um grande livro de registro. Convoco os espíritos dos justos aperfeiçoados para testemunhar o que a graça de Deus fez por eles; convoco pais aqui para contar a história agradável da conversão de seus filhos e filhas; e convoco aqueles que vigiam por seus semelhantes para dizer se não se encontraram com muitos casos nos quais os homens foram abençoados em Jesus, sendo arrebatados de entre as mandíbulas da própria loucura, pela influência doce e calmante do nome sempre caro e abençoado de nosso Redentor. Sim, de fato e na verdade, os homens são, e serão abençoados nele.
O ponto prático é, irmãos e irmãs, visto que queremos fazer o bem, preguemos nosso Senhor Jesus Cristo como o bálsamo soberano para toda ferida do pecador. Se quereis ser filantropos, sede cristãos. Se gostareis de abençoar vossos semelhantes com a melhor de todas as bênçãos, transmiti-lhes o conhecimento de Jesus Cristo. Não creiais que há algo que podeis fazer por vossos filhos que será mais efetivo do que ensiná-los sobre Jesus. Não penseis que algo na oficina pode suavizar as vulgaridades, silenciar as blasfêmias, e acabar com as profanidades de vossos companheiros de trabalho, como colocar Jesus Cristo diante deles. Quando os missionários moravianos primeiro foram à Groenlândia, tentaram contar aos groenlandeses sobre a existência de um Deus, e gastaram alguns meses em tais assuntos preliminares antes de virem ao evangelho; mas nunca ganharam a atenção do povo. Discursos sobre tais assuntos necessários como a Divindade, e a imortalidade da alma, e similares, eram sem sabor para os groenlandeses. Aconteceu um dia que um dos missionários, traduzindo o evangelho segundo João, leu estas palavras: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." "O que é isso?" disseram os groenlandeses. "O que é isso? Nunca ouvimos coisa parecida. Por que não nos dissestes isso antes?" Nada havia sido feito até que os missionários chegaram ao próprio evangelho. Então alcançaram o coração do groenlandês — despertaram seu intelecto dormente, e o levaram a Jesus. Oh, continuemos com o assunto de Cristo crucificado! O que quer que não haja em nossa vitrine, tenhamos sempre Cristo como o artigo principal de nosso comércio celestial. O que quer que possa faltar de graça e beleza em nosso discurso, e nossa aparência exterior, não haja falta de Jesus Cristo, exposto entre os filhos dos homens; pois "os homens serão abençoados nele," e não sem ele. Grandes esquemas de socialismo têm sido tentados e achados em falta; olhemos para a regeneração pelo Filho de Deus, e não olharemos em vão. Nada veio da pregação novíssima, desde o primeiro dia até agora; mas nunca a fé antiga de Jesus falhou. Os homens têm sido abençoados em Jesus, e serão abençoados nele enquanto a raça existir.
Mesmo neste momento o mundo inteiro está melhor por causa de Cristo. Mas onde ele é melhor conhecido e amado, ali ele é a maior bênção. O que arrebatou muitas ilhas do mar do sul do barbarismo e canibalismo? O que, senão Jesus Cristo pregado entre eles? Os homens têm sido abençoados nele na Europa, América, Ásia, e por toda parte. A África, e outras terras ainda mergulhadas no barbarismo, receberão luz de nenhuma outra fonte senão daquela da qual nossos pais a receberam séculos atrás — do grande Sol da justiça.
Os homens serão abençoados em Cristo, porque onde ele vem a opressão não pode viver. Podeis me dizer que o governador de tal império é um déspota. Oh, sim; mas déspotas não podem florescer muito onde há uma Bíblia aberta. Tiranias podem durar uma geração ou duas, mas todo o mundo sabe que seu tempo é curto. Irão abaixo: devem ir abaixo onde Cristo é levantado. Aquele livro inspirado é um testemunho para a liberdade humana, mais alto que todos os outros. É uma declaração dos direitos dos homens sob o Rei Jesus: o despotismo deve cair diante dele mais cedo ou mais tarde. Nós, neste país, devemos nossas liberdades, além de tudo, ao cristianismo que é o fluxo de um Cristo presente entre nós. Escravidão? Que mancha de praga era sobre a mão formosa de nossa nação irmã do outro lado do Atlântico! A mancha está lavada; e foi a religião verdadeira que forçou a lavagem. Não teria havido libertação do escravo dos grilhões se não fosse pelo cristianismo que, após longo silêncio, finalmente falou, e quando falou, foi como quando um leão ruge. O cristianismo da Inglaterra está sempre pleiteando pelo escravo, pelo aborígine, pelo pisoteado. Deixai nossos políticos sozinhos, e logo teremos todas as infâmias vivas novamente. A escravidão seria tolerada, se não encorajada, se não houvesse almas cristãs na vigília. O que nos salva da guerra neste momento? Que influência é que é sempre contrária à guerra, e sempre clama por paz? Ora, é o elemento cristão entre nós que conta qualquer coisa melhor que derramamento de sangue! Deixai o elemento cristão se espalhar, e será um poder para abençoar a humanidade. Deve, em proporção como se espalha, derrubar o mal, e fomentar o bem. Já, muito monopólio foi terminado, e muita liberdade foi ganha. Muita intolerância religiosa foi subjugada pelo poder de Jesus Cristo sobre seu povo; e oro, caros amigos, que possamos viver para ver todas as nações mais manifestamente afetadas pelo evangelho de Jesus Cristo. Que toda nação seja governada por leis justas e corretas! Que toda nação esteja disposta a submeter disputas exteriores à arbitragem da justiça! Será assim um dia. As nações serão amigas, e todos os homens sentirão que são membros de uma grande família. "Fazei aos outros como gostareis que fizessem a vós," é a soma do ensino moral de nosso Senhor divino; e se isso for seguido, trará uma era halcônica, como o mundo nunca viu. Se seu Espírito vier e renovar os corações dos homens, e ensiná-los a amar e obedecer ao Senhor seu Deus, então todas as nações chamarão o Redentor de abençoado, e de cada canto de toda a terra, a canção subirá: "Bênção, e honra, e glória, e poder, sejam àquele que se assenta sobre o trono, e ao Cordeiro para todo o sempre!" Amém.